Ser servo é deixar Deus ser Deus e Senhor da nossa vida.
“O servo não é maior que o seu Senhor...” (Jo13, 12-17)
“... Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer.” (Lc 17, 7-10)
Para sermos um servo imitador de Jesus é preciso ser “pão” e deixar que Ele nos transforme:
a) Reencontro com Jesus para sentir-se amado (herdeiros da promessa). Deixar que Ele nos tome em suas mãos. Somos discípulos benditos (dizer bem).
“Tomou o pão.”
b) Confiança para não duvidar que Deus pode agir na nossa fraqueza (“Quando estou fraco, aí é que sou forte”). Nunca no Evangelho Jesus fica se deprimindo. Ainda diz: “dizem que sou Mestre e dizem bem porque eu o sou”. Precisamos acreditar que somos abençoados por Deus! A confiança é pré-requisito para a vida em comunidade (D-542).
“Abençoou”
c) Deserto, pois sem deserto não há como ser profeta. Não podemos perder a fé no poder da oração. Se não oramos, ficaremos fracos. É preciso cura interior (bagagem negativas que trazemos, machucaduras no interior, não nos aceitamos como somos...). Antes de assumir um compromisso na Comunidade, temos que passar pelo rito de perdão e cura interior. Bendita queda de Paulo que fez levantar um homem novo. Saibamos silenciar para ouvir e falar quando for devido (D 552 e 553)
“Partiu.”
d) Sacrificar- se por Cristo é que torna sagrados. Não há experiência de misericórdia sem cruz. É preciso sofrer as necessidades de Deus no mundo. Deixar-se repartir para a missão.
“Repartiu.”
e) Não escolher o que fazer, com quem fazer e onde fazer. Nem sempre o que Deus nos pede está nos nossos planos. Não há como ser servo do Senhor sem desejar ser servo dos servos do Senhor.
“Cada uma deve alegrar-se, quando lhe couber uma obrigação humilhante ou contrária à sua natureza, porque isso ajudará na formação interior. A superiora mudará com frequência as obrigações das irmãs, e dessa maneira as ajudará a renunciar completamente a essas miudezas... “(D 549)
f) Levar o povo a experiência de Deus: Não desejemos em nome da evangelização sermos um grande pregador ou músico..., mas desejemos fazer com que o povo experimente a grandeza de Deus através de nós.
“Isto é meu corpo.”
g) Vida em comunidade é importante para termos quem nos ajude a levantar, a caminhar,
a corrigir, a encorajar... Falta de perdão gera desânimo e pode ocasionar desencanto consigo mesmo, com aqueles que convivemos, ou com os dirigentes, por isso não podemos esquecer que somos um mesmo corpo. Jesus não diz: são meus corpos. Somos um só corpo místico de Jesus.
“Isto é meu corpo.”
h) Não esperar apenas frutos imediatos, mas frutos que permaneçam. É preciso “trabalhar” com paciência.
“Tomai e comei”
i) Não achar que já fizemos tudo ou o nosso máximo. Continuar sempre fazendo o bem. Continuar fazendo a vontade de Deus.
“Tomai e comei”
j) Cuidar com o ativismo para sustentar a obra. Nem todas as portas que abrem devo entrar. Vejam como eles trabalham ou vejam como eles se amam?
“Tomai e comei”
k) Para atualizar Jesus Misericordioso no mundo de hoje é importante que nos encurvemos primeiro nós ao carisma que Deus nos deu. Recordemos e acreditemos no poder do chamado que Deus nos fez. O carisma comunitário é uma faceta do Cristo no mundo.
“Fazei isso em memória de mim.”