Estimados músicos da graça de Deus, servos do nosso Senhor Jesus Cristo,
O primeiro livro de Crônicas no capítulo 25, versículos 1 e 7 nos diz: "Para o serviço, Davi e os oficiais colocaram à parte os filhos de Asaf, de Emã e de Iditum, os profetas que serviam de liras, cítaras e contaram-se os homens destinados a esse serviço. (...) os que tinham aprendido a cantar para Iahweh, foram computados com seus irmãos; eram duzentos e oitenta e oito, todos hábeis no ofício."
Precisamos estar abertos a aprender a cantar para Iahweh., para que hábeis no ofício todos os povos glorifiquem o Senhor. O primeiro passo para isso é ser humilde, um entre todos.
"Escolheram-te para presidir a festa? Não te ensoberbeça; sê entre todos como se fosse um deles." (Eclo 32,1)
Não podemos ser músicos revolucionários, achar que somos aqueles que vieram para garantir uma bela música na Igreja. Não sejamos orgulhosos, pois bem antes de nascermos foi a Igreja que contribuiu muito com a música. Vejamos que já na época de Santo Agostinho a Igreja gozava de cantos inspirados.
"Quanto chorei ouvindo vossos hinos, vossos cânticos, os acentos suaves que ecoavam em vossa Igreja! Que emoção me causavam! Fluíam em meu ouvido, destilando a verdade em meu coração. Um grande elã de piedade me elevava, e as lágrimas corriam-me pela face, mas me faziam bem" (Sto. Agostinho, Conf. 9 6,14)
Precisamos buscar a técnica, porém sem ser apenas "músicos técnicos", sem oração e consequentemente sem unção, pois como diz o saudoso padre Leo: "Se perde a unção, perde a técnica". Ao perdemos a unção perdemos o sentido para cantar, perdemos a coragem para o "bom combate", tudo vai ficando muito mais difícil. Viktor Frankl escreve: "Quem tem um porque enfrenta qualquer coisa" no que poderíamos acrescentar que quem não tem um porque não é capaz de enfrentar grandes coisas.
Cuidemos para em oração buscarmos a unção sem achar que somos nós a própria unção. Não podemos cheios de si mesmo dizermos: Eu sim sou o músico espiritualizado, ungido...
Que músicos devemos ser? Centrados em Deus.
"A Palavra de Cristo habite em vós ricamente: com toda sabedoria ensinai e admoestai-vos uns aos outros e, em ação de graças a Deus, entoando em vossos corações salmos, hinos e cânticos espirituais. E tudo o que fizerdes de palavra ou ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, por ele dando graças a Deus, o Pai." (Col 3, 16-17)
É só centrados em Deus que poderemos ser instrumentos de cura e libertação. O povo clama por cura e libertação como o rei Saul (I Sm 16, 17). Nossa música é capaz de curar e libertar em nome do Altíssimo como a música de Davi?
Nossa música precisa ser inspirada pelo Espírito Santo (Ef 5, 19). Não pode ser escolhida na "última hora", mas deve ser fruto de uma experiência mística ou pessoal. A música que ministramos deve antes ser rezada no coração daquele que vai animar a assembléia. E fruto da oração, da escuta do Cristo como os discípulos de Emaús, nossa música terá novo ardor, novos métodos e novo entusiasmo.
Deus fez o músico muito sensível, o que é graça. Sendo bastante sensível o ministro de música deve ter um cuidado redobrado com a sua sexualidade. Talvez poderão olhar para o músico com pensamentos como: “Precisava tanto de um homem que falasse como ele.” ou “Que menina linda! Como desejo uma voz assim para mim”...
O que fazer homem? Falar, dançar, vestir-se, pentear-se como José faria. Com o cuidado que São José teria. Cuidado paterno.
O que fazer mulher? Falar, dançar, vestir-se, pentear-se como Maria faria. Com o cuidado que a Santíssima Virgem Maria teria. Cuidado materno.
E ainda assim corremos risco, já que encontraremos pessoas com sensibilidade aguçada.
Para que a nossa música transforme é necessário renúncia de si. Monsenhor Jonas, fundador da Comunidade Canção Nova escreve: “Não há renovação sem sofrimento”, portanto renuncie a tudo que não traz vida para ser promotor da vida. Renuncie ao fumo, álcool e outras drogas. Renuncie porque é necessário “fôlego espiritual” para ser ministro de música. Mortifique-se e faça jejum voluntário (Eclo 31, 23-28).
Prepara-se para o combate espiritual com as “ 5 pedrinhas” anunciadas por Nossa Senhora”: Jejum, rosário, confissão, Palavra e Eucaristia”
Aproveito para convida-los a estudar os slides sobre a missa: http://www.gracamisericordiaepaz.com.br/liturgia.html e a seguir ir para a categoria "Músicas de Missa"
http://www.gracamisericordiaepaz.com.br/15/category/musicas%20de%20missaa894cfc3b1/1.html
Que deus abençoe a todos nesta caminhada.
Abraço fraterno,
Fabio Limeira
Fundador da Comunidade Graça, Misericórdia e Paz
O primeiro livro de Crônicas no capítulo 25, versículos 1 e 7 nos diz: "Para o serviço, Davi e os oficiais colocaram à parte os filhos de Asaf, de Emã e de Iditum, os profetas que serviam de liras, cítaras e contaram-se os homens destinados a esse serviço. (...) os que tinham aprendido a cantar para Iahweh, foram computados com seus irmãos; eram duzentos e oitenta e oito, todos hábeis no ofício."
Precisamos estar abertos a aprender a cantar para Iahweh., para que hábeis no ofício todos os povos glorifiquem o Senhor. O primeiro passo para isso é ser humilde, um entre todos.
"Escolheram-te para presidir a festa? Não te ensoberbeça; sê entre todos como se fosse um deles." (Eclo 32,1)
Não podemos ser músicos revolucionários, achar que somos aqueles que vieram para garantir uma bela música na Igreja. Não sejamos orgulhosos, pois bem antes de nascermos foi a Igreja que contribuiu muito com a música. Vejamos que já na época de Santo Agostinho a Igreja gozava de cantos inspirados.
"Quanto chorei ouvindo vossos hinos, vossos cânticos, os acentos suaves que ecoavam em vossa Igreja! Que emoção me causavam! Fluíam em meu ouvido, destilando a verdade em meu coração. Um grande elã de piedade me elevava, e as lágrimas corriam-me pela face, mas me faziam bem" (Sto. Agostinho, Conf. 9 6,14)
Precisamos buscar a técnica, porém sem ser apenas "músicos técnicos", sem oração e consequentemente sem unção, pois como diz o saudoso padre Leo: "Se perde a unção, perde a técnica". Ao perdemos a unção perdemos o sentido para cantar, perdemos a coragem para o "bom combate", tudo vai ficando muito mais difícil. Viktor Frankl escreve: "Quem tem um porque enfrenta qualquer coisa" no que poderíamos acrescentar que quem não tem um porque não é capaz de enfrentar grandes coisas.
Cuidemos para em oração buscarmos a unção sem achar que somos nós a própria unção. Não podemos cheios de si mesmo dizermos: Eu sim sou o músico espiritualizado, ungido...
Que músicos devemos ser? Centrados em Deus.
"A Palavra de Cristo habite em vós ricamente: com toda sabedoria ensinai e admoestai-vos uns aos outros e, em ação de graças a Deus, entoando em vossos corações salmos, hinos e cânticos espirituais. E tudo o que fizerdes de palavra ou ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, por ele dando graças a Deus, o Pai." (Col 3, 16-17)
É só centrados em Deus que poderemos ser instrumentos de cura e libertação. O povo clama por cura e libertação como o rei Saul (I Sm 16, 17). Nossa música é capaz de curar e libertar em nome do Altíssimo como a música de Davi?
Nossa música precisa ser inspirada pelo Espírito Santo (Ef 5, 19). Não pode ser escolhida na "última hora", mas deve ser fruto de uma experiência mística ou pessoal. A música que ministramos deve antes ser rezada no coração daquele que vai animar a assembléia. E fruto da oração, da escuta do Cristo como os discípulos de Emaús, nossa música terá novo ardor, novos métodos e novo entusiasmo.
Deus fez o músico muito sensível, o que é graça. Sendo bastante sensível o ministro de música deve ter um cuidado redobrado com a sua sexualidade. Talvez poderão olhar para o músico com pensamentos como: “Precisava tanto de um homem que falasse como ele.” ou “Que menina linda! Como desejo uma voz assim para mim”...
O que fazer homem? Falar, dançar, vestir-se, pentear-se como José faria. Com o cuidado que São José teria. Cuidado paterno.
O que fazer mulher? Falar, dançar, vestir-se, pentear-se como Maria faria. Com o cuidado que a Santíssima Virgem Maria teria. Cuidado materno.
E ainda assim corremos risco, já que encontraremos pessoas com sensibilidade aguçada.
Para que a nossa música transforme é necessário renúncia de si. Monsenhor Jonas, fundador da Comunidade Canção Nova escreve: “Não há renovação sem sofrimento”, portanto renuncie a tudo que não traz vida para ser promotor da vida. Renuncie ao fumo, álcool e outras drogas. Renuncie porque é necessário “fôlego espiritual” para ser ministro de música. Mortifique-se e faça jejum voluntário (Eclo 31, 23-28).
Prepara-se para o combate espiritual com as “ 5 pedrinhas” anunciadas por Nossa Senhora”: Jejum, rosário, confissão, Palavra e Eucaristia”
Aproveito para convida-los a estudar os slides sobre a missa: http://www.gracamisericordiaepaz.com.br/liturgia.html e a seguir ir para a categoria "Músicas de Missa"
http://www.gracamisericordiaepaz.com.br/15/category/musicas%20de%20missaa894cfc3b1/1.html
Que deus abençoe a todos nesta caminhada.
Abraço fraterno,
Fabio Limeira
Fundador da Comunidade Graça, Misericórdia e Paz